Com a decadência do Império Romano, os artistas circenses ganham espaço nas praças públicas, nos adros das igrejas e, sobretudo, nas feiras. "... ela (a feira) foi o lugar onde a arte circense permaneceu, de Roma a Philip Astley."(CASTRO,1998:p.17). Esses circos, agrupados em pequenas companhias, rodavam vilas, cidades e castelos, em busca de público e de sustento. Nessa época os circos não tinham a mesma organização dos nossos dias, com cobertura de lona, arquibancadas e picadeiro, Mas já apresentavam números que permanecem até hoje, como engolidores de fogo, truques mágicos e malabarismos. " Já o circo, como nós o conhecemos - um picadeiro, lonas, mastros, trapézios, desfiles de animais - é a forma moderna de antiquíssimos entretenimentos de diversos povos e culturas."(CASTRO,1998: p.16).
Para melhor compreensão, deve-se fazer separação entre o circo e a arte circense. A arte circense é o resultado de performances artísticas desenvolvidas em diversos países ao longo do tempo. Essas performances incluem: habilidades físicas, equilíbrio na corda bamba, saltos mortais, contorcionismo; elementos de teatro e dança; e habilidades em geral: andar em monociclo, domar animais, etc.